quinta-feira, 15 de maio de 2008

Juno


Fraquinho! (isso mesmo) fraquinho, o filme se resume nesta palavra. Paulo Ghiraldelli Jr. (o filósofo do banal) diz que na filosofia se acha as banalidades, neste caso, as cinematográficas e ele tem TODA RAZÃO. O tema tratado é extremamente conflituoso (aqui no Brasil), sim, conflituoso! As ONG’s, principalmente, tem lutado pra reduzir o grotesco número de adolescentes grávidas... Eu disse adolescentes? Desculpem! Muitas ainda estão na pré adolescência. Estas ainda estão no limiar da primeira menstruação e já são vitimizadas (esta é a palavra) pelo infortúnio da falta de educação, e informação, pela pobreza e marginalização e, normalmente, engravidam... Na COMÉDIA intitulada Juno, entrei no mundo da ficção e da utopia. Diablo Cody (uma ex-stripper que virou best seller que virou roteirista) deveria, se queria fazer uma crítica a gravidez prematura, ter saído (um pouco) do mundo da fantasia e ter ousado entrar para o mundo das coisas verificáveis. Caso ele tenha dificuldades aconselho que ele venha fazer uma visitinha ao “Brasil da gravidez na adolescência”. Aqui não temos quem adotar, mas temos quem abortar e se abortar por uma hemorragia e ou infecção generalizada! O filme é nota dez no tocante entretenimento! Desculpe Ghiraldelli, mas se a filosofia está no banal eu não a encontrei, não neste filme!
Rômulo Silva