domingo, 14 de dezembro de 2008

THE WALL (O Filme) - A caverna Lunar




por: Rômulo Silva
Nos musicais filosóficos de Pink Floyd habita o “lado escuro da lua”. O desenho que se forma naquele pequeno círculo (às vezes enorme), amarelada, bela para os poetas. Fonte inspiradora para uivos tristes de lobos e até de cães que compõe louvores a ela.
O que falar mais acerca da lua? Nada! Que a lua fique para os poetas vagabundos que preferem esvazia – la em seus versos melosos e esquecidos pelo tempo e substituídos pelo modismo e literatura barata que se fabrica todos os dias.
Quero tecer alguns comentários acerca do THE WALL (O filme). Enquanto assistia ao filme lembrei-me das palavras de José Saramago onde ele traça um paralelo entre a Alegoria da Caverna de Platão com a atual condição do ser humano. Ele vai dizer que estamos vivendo a “era do plasma” que, nós, seres humanos estamos voltando para a caverna (Alegoria da Caverna – Platão). Presos pelas amarras do sistema, olhando sempre para a sombra: aquela que pensamos ser (a) verdade, ou seja, aquilo que nos é apresentado na TV, nos jornais, nos discursos midiáticos. Saudações a “janela da verdade...”
No corinho das crianças em “another brick in the wall (parte II)” ao invés de obedecerem a ditadura estudantil as crianças optam pelo anarquismo, sim, digamos que seja uma espécie de anarquismo juvenil. Quem nunca em sua juventude quis provar um pouco da ideologia anarquista? Anarquia é liberdade, é fazer o que ama fazer, é integridade. Do contrário a tradução da The wall vai bater o martelo mais uma vez nos dizendo um decreto de lei: “No total isto é somente mais um tijolo no muro. ” Ei, você! Coloque mais um tijolo no muro!
Derrubemos, então, os muros que nos impede de sonhar e realizar tais sonhos. Derrubemos, pois os muros que nos impede de conquistar. Qual o primeiro muro? O que está em VOCÊ!
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Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei a frase final!
Retribuindo a sua visita, gostei do que li por aqui.
Bjos,
Ly